sábado, 14 de julho de 2012

Tinta

Buscando algum conteúdo de pintura na arte contemporânea, deparei-me com um paleontólogo. Achei de um interesse tal, que pretendo descascar mais o terreno, quiçá uma jornada por países. 

O homem, que é russo, expõe mitos e contos fantásticos em corpos fósseis, perdoe a hipérbole.

Se o vegetal do tipo flor nos parece um troço macio, delicado de doer, o tecido se ossifica, com uma intimidade que dá a certeza de que é propriedade atemporal da flor, o osso. Não pude me livrar dessa impressão forte de primeira vista. 

O peixe, a asa, o rendado, a extrusão de vértebra nos bixos.


Александр Долгих (Aleksander Dolgikh) - Rússia, 1968








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